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Crítica | Reacher: Alan Ritchson Salva Série, Mas Coadjuvantes São Um Desastre Total!

A 3ª temporada de Reacher, disponível no Prime Video, provou mais uma vez que Alan Ritchson é o grande nome da série. Interpretando o herói Jack Reacher, ele carrega nas costas uma história que, sem seu carisma, poderia ter sido um fiasco completo. Se você esperava ação explosiva e momentos épicos, Ritchson entrega – mas os coadjuvantes fracos e uma trama confusa quase afundam tudo. Será que a série merece mesmo seus oito episódios? Vamos analisar!

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Desde 2022, Reacher se tornou um sucesso ao trocar o Tom Cruise magro dos filmes pelo Alan Ritchson, um gigante que lembra os heróis de ação dos anos 1980, como Stallone e Schwarzenegger. Diferente do Jack Ryan de outros atores, que mantêm um porte “normal”, Ritchson é um tanque ambulante, pronto para destruir qualquer vilão ou organização criminosa que cruzar seu caminho.

Essa mudança, fiel aos livros de Lee Child, é o que faz a série brilhar – e Ritchson domina cada cena com seu charme bruto e habilidades impressionantes.

Na 3ª temporada, comandada por Nick Santora, a série tenta voltar à simplicidade da primeira temporada, colocando Reacher em uma cidade pequena com uma única rua e a mansão do possível vilão, Zachary Beck (Anthony Michael Hall). Mas logo a história cresce, e o herói se infiltra no grupo de Beck para desvendar um emaranhado de investigações e assassinatos. É aí que as coisas começam a desandar.

Os três primeiros episódios são inteligentes. Eles jogam Reacher na ação imediatamente, brincando com a narrativa e acelerando o ritmo, especialmente quando o herói interage com Richard, filho de Beck, e debocha dos capangas. Ritchson brilha, mostrando que ninguém é páreo para sua força e inteligência. Mas o grande destaque da temporada é Paulie (Oliver Richters), um vilão de 2,18 metros que desafia o “Golias” Reacher, virando a mesa e criando uma faísca de novidade.

O problema? A trama não sustenta essa promessa. A investigação parece mais complicada do que deveria, e a série, que funciona melhor quando é simples, acaba se tornando uma bagunça. Os coadjuvantes, como os policiais Duffy (Sonya Cassidy) e Villanueva (Guillermo Montesinos), são frágeis e desinteressantes, servindo apenas como vítimas ou reféns – um deles fica refém por cinco episódios e é resolvido em cinco minutos, sem impacto.

Comparados aos coadjuvantes das temporadas anteriores, como Roscoe, Finlay, Neagley e O’Donnell, esses novos personagens não empolgam. Eles correm de um lado para o outro sem propósito, enquanto a história tenta forçar uma complexidade que não existe.

O Passado de Reacher Salva o Show no 4º Episódio

O verdadeiro coração da temporada aparece no 4º episódio, quase todo em flashback. Ele explora o passado de Reacher e sua obsessão por Quinn (Brian Tee), o vilão que o motiva a continuar a caçada. Esses momentos são tensos, bem construídos e mostram personagens secundários mais interessantes, com química imediata, superando os do presente. É aqui que a série finalmente dá um motivo para torcermos pelo herói – e prova que o foco deveria ser sempre ele.

Esse episódio é um alívio em meio ao caos. Ele nos lembra por que gostamos de Reacher: um herói solitário, com um passado misterioso e uma missão clara. Se a temporada inteira tivesse seguido esse caminho, talvez os oito episódios fizessem mais sentido.

Alan Ritchson é o Único Motivo para Assistir

No final, a 3ª temporada de Reacher depende totalmente de Alan Ritchson. Seus tiros, socos e atitudes quase superhumanas, junto com o humor e o carisma, são o que seguram a série. Ele é um “exército de um homem só”, como nos filmes de ação clássicos, e prova que até uma história básica pode funcionar se tiver um protagonista forte.

Os momentos de vulnerabilidade de Reacher, misturados com cenas de quebra-quebra e exageros típicos do gênero, são divertidos e nostálgicos. Mas, quando os coadjuvantes entram em cena ou a trama se enrola, fica claro que a série precisa de um reboot narrativo. Ritchson está pronto para carregar o show, mas será que o resto do elenco e os roteiristas estão à altura?

Vale a Pena Assistir? Só se Você Ama Ritchson

Se você é fã de ação pura e do carisma bruto de Alan Ritchson, a 3ª temporada de Reacher tem seus momentos. Posts no X e fóruns online já mostram fãs divididos: alguns elogiam a performance de Ritchson, outros criticam a falta de direção. Para rankear bem no Google, busque termos como “Reacher temporada 3 crítica”, “Alan Ritchson ação” ou “série Prime Video 2025”.

No entanto, se você espera uma história coesa ou personagens secundários memoráveis, pode se decepcionar. A temporada prova que Reacher funciona melhor quando é direta, mas tropeça ao tentar ser mais do que isso. Ainda assim, Ritchson salva o dia – mais uma vez.

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Tharlyn Pierre
Publicitário e um verdadeiro entusiasmado por filmes e séries, decidi transformar minha paixão em algo compartilhado. Dessa ideia nasceu a Comunidade On-line Filme Comentado, um espaço dedicado a mergulhar nas críticas, resenhas e novidades do cenário cinematográfico global e nacional.
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