Como uma entusiasta das estreias da Netflix, aguardei com antecipação a chegada de “O Clube de Leitores Assassinos” neste fim de semana. A promessa de uma abordagem intrigante no gênero do terror, inspirada em um livro homônimo, parecia promissora.
Entretanto, desde os primeiros minutos desse filme, uma mistura de decepção e descrença me envolveu, enquanto eu testemunhava uma narrativa que não apenas não conseguia atender às suas ambições, mas também desvalorizava o gênero que buscava inovar.
A história gira em torno de um grupo de estudantes de literatura, com foco especial em Ángela (interpretada por Veki Velilla), uma jovem autora lutando para seguir o sucesso de seu primeiro livro.
A Armadilha da Metalinguagem: Quando o Horror se Torna Irritação
A trama é acionada quando Ángela enfrenta o assédio de um professor, levando seu clube de leitura a planejar uma retaliação única. No entanto, o enredo se perde rapidamente nesse ponto, tentando misturar elementos de terror e metalinguagem de maneira que, ao invés de envolver, causam mais irritação.
O que mais deixa a coisa toda frustrante é que a história é meio que previsível, sabe? Tipo, “O Clube de Leitores Assassinos” podia ter arrasado trazendo de volta aquela vibe dos filmes de terror dos anos 90, que tá fazendo um comeback maneiro com filmes como “A Morte Te Dá Parabéns” e a volta triunfal de “Pânico”. Mas aí, não rolou muito bem, não…
No entanto, o filme se perde nesse objetivo, apresentando uma trama que falha em manter a audiência em suspense. A inclusão de diálogos frequentemente expositivos apenas aprofunda a sensação de que estamos sendo guiados por um roteiro que subestima nossa capacidade de compreender nuances.
O Clube de Leitores Assassinos: Um Filme que Se Afunda em sua Ambição
A presunção de grandeza do filme é particularmente perturbadora. Enquanto a direção parece acreditar estar produzindo algo de destaque, a experiência para o espectador é repleta de atuações inexpressivas e momentos que mais parecem pertencer a um drama adolescente.
A direção não consegue construir uma tensão genuína, resultando em uma falta de preocupação real sobre a identidade do assassino ou as próximas vítimas. Este filme não é apenas uma desilusão em seu próprio gênero, mas também um lembrete da complexidade que envolve a seleção e produção cinematográfica.
Enquanto projetos promissores muitas vezes são cancelados ou sequer vêm à luz, a decepção é intensificada quando obras como “O Clube de Leitores Assassinos” recebem sinal verde.
A falta de distinção entre quantidade e qualidade é evidente, deixando os assinantes da Netflix ansiando por experiências que valham a pena.
Amizade de Férias 2 – Uma Dose Dupla de Diversão
Quando finalmente o filme Amizade de Férias 2 chegou ao Star+, estava pronto para embarcar em outra jornada repleta de confusões e risadas.
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Conclusão: Lições Não Aprendidas e Um Desfecho Desapontador
Na conclusão, “O Clube de Leitores Assassinos” é um exemplo clássico de uma ambição mal executada. A tentativa de combinar elementos de terror, metalinguagem e suspense resulta em uma narrativa que perde a essência que busca abraçar.
Em uma época em que os espectadores esperam experiências cinematográficas envolventes, a desapontadora história de “O Clube de Leitores Assassinos” ressalta a importância de uma curadoria mais cuidadosa no catálogo da Netflix.
Este filme serve como um lembrete de que uma premissa intrigante deve ser complementada por uma execução de qualidade, e que a qualidade é mais valiosa que a quantidade.
É lamentável que o filme tenha desperdiçado uma oportunidade de brincar com um subgênero do terror que está ganhando nova vida, deixando os espectadores em busca de narrativas mais satisfatórias e envolventes.