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Qual a influencia tecnológica Sam Altman Criador do ChatGPT pode trazer para a Microsoft?

Sam Altman, o ex-CEO da OpenAI, uma das mais importantes organizações de pesquisa em inteligência artificial do mundo, viveu uma semana turbulenta. Na segunda-feira, ele foi demitido do cargo de CEO porque não tinha a confiança do conselho da OpenAI, que é formado por nomes como Elon Musk, Peter Thiel e Reid Hoffman. Ele recebeu o apoio de quase 95% dos funcionários da OpenAI, que ameaçaram pedir demissão coletiva se Altman não retornasse.

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Menos de três dias depois, ele foi contratado pela Microsoft como vice-presidente de inteligência artificial e inovação. E, agora, seu desligamento da OpenAI será investigado pelo novo chefe da organização, Ilya Sutskever, que prometeu esclarecer os motivos da saída de Altman.

O que levou a essa reviravolta na carreira de Altman, que era considerado um dos maiores visionários da inteligência artificial ? Segundo fontes próximas ao conselho da OpenAI, Altman teria entrado em conflito com os demais membros por causa de sua visão sobre o futuro da tecnologia e seu papel na sociedade.

Altman defendia que a OpenAI deveria se tornar uma empresa lucrativa, capaz de competir com gigantes como Google, Facebook e Amazon, e que deveria desenvolver uma inteligência artificial geral (AGI), capaz de realizar qualquer tarefa humana ou superá-la. Ele também defendia que a OpenAI deveria ter uma postura mais aberta e colaborativa com outras organizações e governos, compartilhando seus avanços e desafios.

Sam Altman demitido do cargo de CEO da OpenAI, criadora do ChatGPT

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Essas ideias não eram bem vistas pelos demais membros do conselho, que temiam que a OpenAI perdesse sua missão original de criar uma inteligência artificial benéfica para a humanidade, sem fins lucrativos ou políticos.

Eles também temiam que a OpenAI se tornasse uma ameaça à segurança e à privacidade das pessoas, caso desenvolvesse uma AGI sem os devidos controles e limites. Além disso, eles acusavam Altman de ter uma gestão autoritária e centralizadora, que desrespeitava a autonomia e a diversidade dos pesquisadores da OpenAI.

A gota d’água para a demissão de Altman foi a revelação de que ele teria negociado secretamente com a Microsoft um contrato de exclusividade para o uso da plataforma de computação em nuvem Azure, que hospeda os projetos da OpenAI. Esse contrato, que foi assinado em julho de 2020, garantia à Microsoft o acesso privilegiado aos avanços da OpenAI em troca de um investimento de US$ 1 bilhão.

O conselho da OpenAI considerou que esse contrato violava os princípios de transparência e independência da organização, e que colocava em risco a confidencialidade e a segurança dos dados e dos algoritmos da OpenAI.

A demissão de Altman causou uma grande comoção entre os funcionários da OpenAI, que manifestaram seu apoio ao ex-CEO nas redes sociais e em uma carta aberta ao conselho. Eles afirmaram que Altman era um líder inspirador e visionário, que tinha o mérito de ter transformado a OpenAI em uma referência mundial em inteligência artificial , com projetos como o GPT-3, um dos mais poderosos modelos de linguagem natural do mundo.

Eles também afirmaram que Altman tinha uma visão ética e humanista da inteligência artificial , e que sempre defendeu o bem comum e a inclusão social. Eles pediram que o conselho reconsiderasse sua decisão e que restabelecesse Altman no cargo de CEO, sob pena de pedirem demissão coletiva.

A Microsoft, por sua vez, não perdeu tempo e anunciou na quinta-feira a contratação de Altman como vice-presidente de inteligência artificial e inovação. A empresa disse que Altman será responsável por liderar a estratégia e o desenvolvimento da Microsoft em inteligência artificial, com foco em áreas como saúde, educação, meio ambiente e entretenimento. A empresa também disse que Altman terá liberdade para continuar seus projetos pessoais, como o Y Combinator, uma das mais famosas aceleradoras de startups do mundo, da qual Altman é presidente.

A contratação de Altman é vista como um grande trunfo para a Microsoft, que busca se posicionar como uma líder em inteligência artificial e inovação. Com Altman, a Microsoft espera ter acesso aos talentos e aos conhecimentos da OpenAI, além de fortalecer sua parceria com a organização. A Microsoft também espera se beneficiar da visão e da experiência de Altman, que tem um histórico de sucesso em criar e investir em empresas disruptivas, como Airbnb, Dropbox, Stripe e Coinbase.

No entanto, a contratação de Altman também traz alguns desafios e riscos para a Microsoft. A empresa terá que lidar com as possíveis consequências legais e éticas do contrato de exclusividade com a OpenAI, que está sendo investigado pelo novo chefe da organização, Ilya Sutskever. A empresa também terá que conciliar os interesses comerciais e estratégicos da Microsoft com a visão idealista e ambiciosa de Altman, que sonha em criar uma AGI que possa beneficiar toda a humanidade.

O futuro de Altman na Microsoft e na OpenAI ainda é incerto, mas uma coisa é certa: ele é um dos nomes mais influentes e polêmicos da inteligência artificial, e sua trajetória será acompanhada com atenção por todos os que se interessam pelo tema.

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Lucas Diniz
Meu nome é Lucas Diniz e sou apaixonado por cinema. Assisto filmes analisando diversos aspectos, como narrativa, atuação, direção, roteiro, trilha sonora e efeitos visuais. Compartilho resenhas descontraídas e divertidas, adicionando bom humor e sarcasmo. Exploro lançamentos e clássicos, prontos para rir, chorar e me apaixonar pelo mundo do cinema!
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