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Crítica | Lisa Frankenstein Uma História de Amor Adolescente Ressuscitada

O filme ‘Lisa Frankenstein’ desenrola-se uma história de solidão, amor e ressurreição, apresentando Lisa (Newton), uma adolescente aparentemente comum em busca de propósito e conexão. No entanto, sua vida toma um rumo inesperado quando ela encontra ambos no cadáver reanimado de um jovem interpretado por Cole Sprouse.

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O personagem de Lisa assemelha-se a um monstro de Frankenstein dos dias modernos, criado pela talentosa diretora Zelda Williams e pela aclamada escritora Diablo Cody. A narrativa explora a intrigante ideia de reviver um cadáver em decomposição, não por curiosidade científica como Victor Frankenstein, mas para dar propósito à existência aparentemente monótona de Lisa.

A protagonista, apelidada de “a chegada da raiva“, mescla de forma inteligente elementos do conto clássico de terror com as lutas de uma adolescente navegando pelas águas tumultuadas da adolescência. Kathryn Newton oferece uma performance excepcional, retratando Lisa com agudeza e timing cômico impecável. Lisa, embora não desesperada por aprovação de todos, anseia por um pouco mais de atenção.

Uma História de Amor Além da Morte no filme Lisa Frankenstein

Lisa compensa sua vida familiar sem brilho – um pai pouco envolvido, uma madrasta autoritária e uma meia-irmã gentil, mas excessivamente ambiciosa – buscando consolo no cemitério próximo. Sua sepultura favorita? A do Criatura. Durante uma tempestade fatal, a Criatura, sem nome, mas trazida à vida com sutileza por Cole Sprouse, ergue-se do chão e encontra seu caminho até o quarto de Lisa.

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Assim começa uma história de amor jovem, transformação extrema, assassinato gentil e autodescoberta. O filme recusa-se a se limitar a um único gênero, explorando o horror corporal do retorno lento à vida da Criatura e a súbita inclinação de Lisa para o assassinato.

Simultaneamente, adentra as políticas do ensino médio, questões de consentimento, padrões de beleza inatingíveis e mais. Williams mescla habilmente esses elementos, intensificando o exagero e a ambição dos anos 80 com uma trilha sonora pop e trajes de alta octanagem que lembram Grease.

Uma Mistura de Gêneros e Temas Conflitantes

Embora a mistura de gêneros e o carisma dos jovens astros proporcionem entretenimento, a narrativa de Cody, conhecida por sua força, às vezes, pode parecer um pouco avassaladora. O assassinato não é o fim; a revelação de que um frágil leito de bronzeamento pode ressuscitar o amor verdadeiro é apenas o primeiro capítulo. Eles ficarão juntos? Alguém realmente merecia morrer? Talvez seja suficiente refletir sobre o quão divertidos esses horrores podem ser.

Esses adolescentes podem ser um pouco bagunceiros (quem não é?), mas é uma alegria ter Diablo Cody de volta, inaugurando uma nova era de terror adolescente com um sorriso cheio de dentes.

Em conclusão, Lisa Frankenstein oferece uma abordagem fresca ao terror adolescente, entrelaçando habilmente elementos do horror clássico com os desafios da adolescência contemporânea. É uma montanha-russa de emoções, humor e reviravoltas inesperadas que mantêm o público envolvido. Embora alguns temas possam parecer um pouco avassaladores, a capacidade do filme de navegar pelas complexidades do amor, autodescoberta e expectativas sociais é louvável.

Para aqueles que buscam uma mistura única de horror, romance e drama de amadurecimento, Lisa Frankenstein é uma obrigação. Abraçe o caos, aproveite o exagero e testemunhe uma história de amor que desafia a morte.

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Tharlyn Pierre
Publicitário e um verdadeiro entusiasmado por filmes e séries, decidi transformar minha paixão em algo compartilhado. Dessa ideia nasceu a Comunidade On-line Filme Comentado, um espaço dedicado a mergulhar nas críticas, resenhas e novidades do cenário cinematográfico global e nacional.
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