Pessoal, hoje quero trocar uma ideia sobre o novo filme da Netflix, “O Lado Bom de Ser Traída“. Quando ouvi falar desse filme, tive a impressão de que seria mais um daqueles longas nacionais que tentam misturar romance, drama e uma pitada de ousadia.
E não é que acertei em cheio? Vamos falar sobre esse filme que prometia tanto, mas entrega tão pouco. Neste artigo, vamos nos aprofundar na análise deste filme que prometia tanto e, no entanto, deixa o espectador com um gosto agridoce.
Vamos discutir a trama, os personagens, as cenas ousadas e as escolhas de produção que tornam essa obra tão peculiar. Prepare-se para uma crítica honesta sobre “O Lado Bom de Ser Traída“.
Filme Nacional ou Nacionalmente Ruim?
“O Lado Bom de Ser Traída” é dirigido por Diego Freitas e tem como base o livro homônimo de Sue Hecker, um pseudônimo usado por Débora Gastaldo. E, galera, preciso ser sincero, o filme não só decepciona, como também se destaca como um dos piores exemplares do catálogo da Netflix.
A história começa com um sonho da protagonista Babi, interpretada por Giovanna Lancellotti. No tal sonho, ela está numa corrida de moto com um cara misterioso, e a coisa pega fogo, se é que vocês me entendem.
Só que aí, a moça acorda e volta para a sua realidade, prestes a casar com o Caio, vivido por Micael Borges. A sacanagem toda acontece quando, na sua despedida de solteira, ela se depara com fotos do noivo aos beijos com outra mina. Que triste, né?
Daí em diante, a história segue um roteiro que a gente já viu mil vezes. Babi, como toda personagem feminina em situações semelhantes, começa a repensar a vida e toma uma decisão típica de filme: pinta o cabelo. Opa, só uma mudança no visual vai resolver todos os problemas, não é mesmo?
A Entrada de Marcos
E o tal cara misterioso do sonho de Babi? Esse é o Marcos, interpretado por Leandro Lima, um juiz que aparece do nada na vida dela e, claro, se torna o homem dos sonhos para tirá-la do buraco. O filme segue a cartilha clichê do “cara perfeito que resolve tudo”. E não é difícil de adivinhar como isso vai acabar.
Aqui é onde a coisa fica feia. O filme tem cenas quentes, e até aí, beleza, mas o problema é como essas cenas são conduzidas. Elas parecem mais um videoclipe de música sensual do que parte de uma narrativa. E, sinceramente, ao invés de despertar desejo, elas mais parecem cenas de comédia.
A fotografia do filme é uma bagunça. Com tons de azul e vermelho, o filme parece querer ser sexy e misterioso, mas acaba sendo apenas um borrão. Em algumas cenas, dá até pra pensar que os atores esqueceram de acender as luzes. E, olha, considerando o fraco desempenho das atuações, talvez fosse melhor não ver os rostos mesmo.
Roteiro Descartável
A grande falha do filme está no roteiro. A história é tão simples que parece que estamos assistindo a um filme pornô disfarçado. Os diálogos servem apenas como desculpa para cenas de nudez. Se você estava esperando por profundidade e reflexão, pode esquecer.
Análise Profunda das Falhas
Para entender melhor os problemas desse filme, vamos entrar de cabeça nas suas falhas.
Personagens Sem Vida
As personagens são rasas. Babi é a típica vítima de traição, mas não sabemos nada sobre suas motivações e desejos reais. Marcos, por outro lado, é um estereótipo ambulante de “cara perfeito”, o que o torna chato pra caramba.
Superficialidade do Tema
A traição é um tema complexo, que poderia render uma história cheia de emoções e reflexões. Mas o filme trata o assunto de forma tão simplista que a experiência se torna oca, perdendo a chance de explorar o impacto emocional que a traição pode ter.
Clichês pra Todo Lado
Os clichês dominam a trama, tornando tudo previsível. Em vez de surpreender, o filme nos faz esperar pelos acontecimentos, o que retira qualquer profundidade e originalidade da história.
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Conclusão: O Lado Negativo
“O Lado Bom de Ser Traída” é um exemplo notável das armadilhas que as produções nacionais podem enfrentar ao buscar um equilíbrio entre ousadia, romance e drama. O filme prometia uma experiência cinematográfica marcante, mas, infelizmente, acabou entregando muito pouco aos espectadores.
Desde sua trama simplista até a falta de profundidade nos personagens e a utilização excessiva de clichês, o filme não conseguiu explorar plenamente o tema complexo da traição. Além disso, as cenas quentes, em vez de serem sensuais, pareciam deslocadas e mais apropriadas para um videoclipe.
A fotografia do filme, com suas escolhas de cores, também se perdeu na escuridão, tornando difícil apreciar o visual. Com um roteiro raso que se assemelha a um filme pornô disfarçado, “O Lado Bom de Ser Traída” deixa a desejar em termos de narrativa e profundidade emocional.
Apesar de todos esses pontos negativos, é importante reconhecer que o cinema nacional tem potencial para produzir obras de alta qualidade. Esperamos que futuras estreias na Netflix e em outras plataformas nos surpreendam de maneira mais positiva, oferecendo histórias cativantes e cinematografia envolvente que destaquem o talento e a criatividade da indústria cinematográfica brasileira.
Perguntas Frequentes
1. Quem é o diretor de “O Lado Bom de Ser Traída”?
O filme é dirigido por Diego Freitas.
2. Qual é a inspiração para o filme?
O filme é baseado no livro homônimo de Sue Hecker, pseudônimo de Débora Gastaldo.
3. “O Lado Bom de Ser Traída” é recomendado para quem?
O filme pode atrair espectadores que procuram um enredo previsível e cenas explícitas.
4. Como é a fotografia do filme?
A fotografia oscila entre tons de azul e vermelho, mas é criticada por ser inconsistente e, às vezes, escura demais.
5. “O Lado Bom de Ser Traída” é uma produção nacional?
Sim, o filme é uma produção nacional brasileira.