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Crítica | O Plano de Família – Segredos e Desafios Familiares com Mark Wahlberg

Quando o passado de Dan (Mark Wahlberg), um ex-assassino do governo convertido em homem de família, ressurge, ele decide levar sua esposa e filhos em uma jornada tumultuada até Las Vegas. No entanto, a questão que permeia a trama é: quanto tempo levará para que a fachada de Dan desmorone, revelando a incômoda verdade sobre seu passado encharcado de sangue?

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Dan (Mark Wahlberg) tem uma aversão evidente a ser fotografado, uma aversão enraizada em décadas de vida disfarçada em Buffalo, ao lado de sua esposa Jessica (Michelle Monaghan) e seus três filhos. Ele tenta esconder a verdade sobre seu passado como assassino contratado.

Esta premissa instigante forma o cerne do filme intitulado O Plano de Família. Contudo, o roteiro de Davis Coggeshall segue em um piloto automático, passando de um clichê para outro, arrastando-se de uma cena para a próxima.

A decepção surge porque O Plano de Família possui os elementos para ser uma comédia impactante. Seu elenco é talentoso, esforçando-se para transcender os personagens unidimensionais que lhes são atribuídos.

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Wahlberg exibe carisma notável, oferecendo uma das suas melhores performances em anos, enquanto Monaghan se destaca apesar de enfrentar a limitação de um personagem unidimensional. Contudo, o filme peca por sua desnecessária extensão, transformando um potencialmente envolvente emaranhado de risadas e suspense em uma confusão inchada, repleta de mais buracos na trama do que momentos cômicos. Estender a trama para duas horas é uma decisão questionável, tornando-se um verdadeiro desafio.

Após estabelecer de maneira pouco convincente a dinâmica familiar – como um assassino de elite não perceberia que seu filho é secretamente um streamer famoso? – o roteiro segue em um controle de cruzeiro previsível. Cada reviravolta se torna familiar, com melhor execução em outros lugares.

O Plano de Família: Desvendando o Passado Sombrio de Dan

O filme, no entanto, possui alguns momentos visuais intrigantes. Em um supermercado, Dan enfrenta um agressor enquanto empurra seu filho em um carrinho de bebê. A cena, embora conceitualmente divertida, é prejudicada por efeitos visuais que impedem seu potencial total.

Outro lampejo de engenhosidade surge em uma perseguição de carro habilmente executada, com uma reviravolta única: enquanto os bandidos atiram, Dan precisa manter um silêncio cuidadoso para não acordar sua família, que dorme profundamente no carro com ele.

Esta sequência, engraçada, original e reveladora, destaca como O Plano de Família poderia ter se destacado. Lamentavelmente, o restante do filme se revela um exercício vazio de seguir fórmulas previsíveis.

O Plano de Família prometia ser mais do que uma comédia convencional, contudo, suas potencialidades foram sufocadas por um roteiro previsível e uma extensão desnecessária. Apesar do elenco talentoso, o filme deixa a desejar, não conseguindo atingir seu ápice. Uma oportunidade perdida para uma produção que, em mãos mais habilidosas, poderia ter se transformado em algo verdadeiramente especial.

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Lucas Diniz
Meu nome é Lucas Diniz e sou apaixonado por cinema. Assisto filmes analisando diversos aspectos, como narrativa, atuação, direção, roteiro, trilha sonora e efeitos visuais. Compartilho resenhas descontraídas e divertidas, adicionando bom humor e sarcasmo. Exploro lançamentos e clássicos, prontos para rir, chorar e me apaixonar pelo mundo do cinema!
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