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Crítica | Pain Hustlers: Um retrato da realidade

Muito bem, pessoal, reúnam-se porque temos algo realmente esclarecedor para discutir hoje. Não sei se vocês sabem, mas Hollywood tem estado em uma onda de críticas às empresas farmacêuticas ultimamente.

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Primeiro, eles atacaram a Purdue Pharma em ‘Dopesick’, depois cutucaram toda a bagunça dos analgésicos em ‘Painkiller’. E agora, temos “Pain Hustlers“, o novato do pedaço, tentando expor as de outra gigante farmacêutica.

Tudo isso baseado em um artigo de Evan Hughes que depois se tornou um livro, e é uma verdadeira montanha-russa. Então, vamos nos preparar e dar uma olhada mais de perto em “Pain Hustlers“.

Imagem: Divulgação Netflix

Falta de Coragem para Nomear Nomes

Certo, vamos deixar uma coisa clara desde o início – “Pain Hustlers” comete um erro e tanto logo de cara. Nunca realmente nomeia a empresa que está apontando o dedo. É, você me ouviu certo.

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Enquanto ‘Dopesick‘ e ‘Painkiller‘ apontaram corajosamente o dedo para a Purdue Pharma, esses caras optaram por um caminho mais seguro. Criaram uma empresa corrupta fictícia e alguns personagens inventados.

O que acontece é que ele não tem o mesmo impacto que essas outras produções. Você esperaria que “Pain Hustlers” chegasse chutando a porta, mas acaba jogando pelo seguro e não entrega o soco.

Conheça os Protagonistas

Certo, vamos mergulhar no cerne dessa história. Conheçam Liza Drake, interpretada brilhantemente por Emily Blunt.

Ela é uma mãe solteira lutando para sobreviver, trabalhando em um clube de striptease e vivendo no porão da casa de sua irmã com sua filha Phoebe e sua mãe, Jackie.

Ela está em busca de uma situação financeira melhor, e é aí que nosso herói falante e elegante, Pete Brenner, entra em cena, interpretado pelo próprio Capitão América, Chris Evans.

A Jornada de Liza

Agora, a jornada de Liza é uma verdadeira montanha-russa. Emily Blunt dá vida ao personagem de uma maneira que fará você torcer por ela o tempo todo. Ela é uma mãe determinada, pronta para fazer o que for preciso para garantir um futuro melhor para sua filha.

Você a verá passar da luta pela sobrevivência para possuir um apartamento chique. A atuação de Blunt é o verdadeiro destaque aqui e é o ponto alto do filme.

Personagem Subutilizado de Pete

Mas espere aí, não podemos ignorar Chris Evans, né? O Capitão América interpretando um executivo farmacêutico deveria ser uma delícia, certo? Bem, infelizmente, aí é onde “Pain Hustlers” tropeça. Eles não fazem justiça ao seu personagem. É como se tivessem conseguido o Capitão América, mas depois não lhe deram muito para trabalhar. O filme não mergulha fundo em sua história, e ficamos com um personagem que é tão raso quanto uma poça d’água.

O Jogo de Marketing

Então, aqui é onde as coisas ficam realmente interessantes. A jornada de Liza dá uma guinada selvagem quando ela mergulha de cabeça no mundo das vendas farmacêuticas. Ela não é exatamente uma profissional experiente, mas tem algumas táticas de marketing não convencionais na manga.

E é aí que o ‘programa de palestrantes‘ entra em ação, que é uma parte fundamental da estratégia da Insys. Ela está distribuindo incentivos para médicos, promovendo o medicamento farmacêutico e faturando dinheiro. Tudo está indo bem até que a verdade sobre o analgésico contendo fentanil cai como uma bomba.

Os Destaques Direcionais

Vamos dar o devido crédito onde é devido. O diretor David Yates joga algumas cenas memoráveis que vão ficar na sua memória. Há um momento em que Pete falsifica o currículo de Liza, e Liza orquestra o ‘programa de palestrantes‘ para o Dr. Lydell. Esses momentos são dignos de elogios e mostram que há um verdadeiro potencial no filme.

Mas aqui está o pulo do gato – não há o suficiente desses momentos. O filme fica confortável em sua zona de conforto e não empurra os limites. Isso deixa você se perguntando qual é a mensagem que o filme quer transmitir.


Crítica | O Lado Bom de Ser Traída – Um Filme que Decepciona

Neste artigo, vamos nos aprofundar na análise deste filme que prometia tanto e, no entanto, deixa o espectador com um gosto agridoce.

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Conclusões Finais

Certo, vamos encerrar isso. “Pain Hustlers” pode valer a pena assistir, principalmente por causa da incrível atuação de Emily Blunt como Liza. Ela leva você em uma jornada, saindo da luta para a prosperidade, e é um espetáculo de se ver.

No entanto, o filme fica aquém na hora de desenvolver Chris Evans e não explora profundamente seu tema. Embora tente jogar luz sobre as artimanhas das empresas farmacêuticas, hesita em ir fundo.

Com um elenco de peso e um tema extraordinário em mãos, “Pain Hustlers” tinha todos os ingredientes para se tornar um filme memorável. No entanto, a realidade é que o filme acabou trilhando um caminho vazio, desprovido de expectativas ou surpresas. A expectativa de mais profundidade em um enredo baseado em um caso real permaneceu insatisfeita. É, sem dúvida, uma situação lamentável.

Perguntas Frequentes

1. “Pain Hustlers” é baseado em uma história real?

Sim, “Pain Hustlers” é inspirado em eventos reais, especialmente nas ações questionáveis da Insys e seu ‘programa de palestrantes‘.

2. Os personagens do filme são pessoas reais?

Não, são todos fictícios. O filme não nomeia diretamente a empresa farmacêutica em que se baseia.

3. Como a atuação de Emily Blunt se compara a seus papéis anteriores?

Emily Blunt brilha em “Pain Hustlers“, mostrando sua versatilidade como atriz.

4. Qual é a mensagem do filme?

Pain Hustlerspretende expor o lado antiético da indústria farmacêutica, mas não aprofunda tanto quanto outros filmes sobre o mesmo tema.

5. “Pain Hustlers” vale a pena assistir** apesar de seus defeitos?

Se você é fã de Emily Blunt ou curioso sobre o lado mais sombrio do mundo farmacêutico, vale a pena assistir. Apenas mantenha suas expectativas sob controle.

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Lucas Diniz
Meu nome é Lucas Diniz e sou apaixonado por cinema. Assisto filmes analisando diversos aspectos, como narrativa, atuação, direção, roteiro, trilha sonora e efeitos visuais. Compartilho resenhas descontraídas e divertidas, adicionando bom humor e sarcasmo. Exploro lançamentos e clássicos, prontos para rir, chorar e me apaixonar pelo mundo do cinema!
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