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Crítica | The Killer: Filme Elegante e Sombrio ao mesmo tempo

No dia 10 de novembro, foi lançado um filme intrigante e misterioso chamado “The Killer.” Esta obra marca a estreia de um assassino profissional em uma trama repleta de reviravoltas e intensidade.

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O filme conta a história de um assassino meticuloso que, pela primeira vez em sua carreira, falha em atingir seu alvo. Quando sua namorada é brutalmente atacada, ele suspeita que seu manipulador e cliente organizaram o atentado. A partir daí, o assassino viaja por diferentes partes dos Estados Unidos, eliminando todos os envolvidos.

Baseado na novela gráfica francesa de Alexis Nolent e Lucky Jacamon, o filme traz consigo a herança artística e narrativa desses renomados criadores. A graphic novel estabelece um terreno sólido para a adaptação cinematográfica, oferecendo elementos visuais e narrativos únicos.

A direção de David Fincher é crucial para a transformação desta obra em uma experiência neo-noir envolvente. Fincher, conhecido por seu trabalho em “Fight Club” e “Se7en,” entrega nuances e camadas que exigem total atenção do espectador.

O Primeiro Erro do Assassino no filme The Killer

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Surpreendentemente, o protagonista, interpretado por Michael Fassbender, comete seu primeiro erro. Essa virada inesperada adiciona uma dimensão fascinante à trama, levando o espectador a questionar a infalibilidade do personagem.

A motivação por trás dos ataques brutais contra a namorada do assassino cria uma trama intrincada de conspiração. A suspeita de que o manipulador e o cliente estavam por trás do atentado impulsiona o protagonista a uma busca implacável por justiça.

A obra de Fincher se destaca pela habilidade de manter uma tonalidade predominantemente tranquila enquanto desencadeia ação e assassinatos magistrais. É uma experiência subversiva que desafia as expectativas do gênero, equilibrando um ritmo lento com momentos de alta octanagem.

Psicologia do Protagonista

O personagem de Fassbender é revelado de maneira intrigante, com rituais tediosamente repetitivos e um mundo interior sombrio. Sua crueldade contrasta com momentos de intensa ação, proporcionando uma atuação que transcende o padrão.

Fassbender, afastando-se de seu hiato de quatro anos após “X-Men: Dark Phoenix,” entrega uma atuação impressionante. Suas falas impactantes, como “Meu processo é puramente logístico” ou “Empatia é fraqueza. Fraqueza é vulnerabilidade,” ressoam enquanto ele parte em uma caçada por diferentes locais nos Estados Unidos.

O elenco de apoio, incluindo Charles Parnell como manipulador e advogado Hodges, Kelly O’Malley como Dolores, e Tilda Swinton como a Especialista, adiciona camadas significativas à narrativa. O confronto tenso entre Fassbender e Swinton é digno de destaque.

Uma das características únicas do filme é a integração de elementos cotidianos. Desde referências a espaços de co-working até a facilidade de copiar chaves devido às compras online, a obra aborda a vida cotidiana de maneira inesperada.

Faltas em Profundidade Comparadas a Outros Trabalhos de Fincher

Apesar de não atingir a mesma profundidade de obras anteriores de Fincher, como “Fight Club” e “Se7en,” o filme compensa com confiança silenciosa, diálogos impactantes e filosofias obscuras, como “o destino é um placebo.”

Erik Messerschmidt contribui para a atmosfera única do filme com sua cinematografia envolvente. A confiança silenciosa do filme é aprimorada pela visão visualmente impressionante de Messerschmidt.

A trilha sonora, incluindo músicas como “Glory Box” do Portishead e faixas de The Smiths, eleva ainda mais a experiência. Cada nota musical se entrelaça com a narrativa, intensificando as emoções e a atmosfera do filme.

Ao contrário de trabalhos anteriores de Fincher, “The Killer” não busca a mesma intensidade frenética de “Fight Club” ou a atmosfera sombria de “Se7en.” Em vez disso, é uma experiência cerebral que envolve o espectador de maneira sutil, demonstrando a versatilidade do diretor.


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Conclusão

The Killer não é apenas um filme de ação, mas uma imersão única no universo sombrio e meticuloso de um assassino profissional. A combinação de uma trama intrigante, atuações envolventes e a maestria cinematográfica de David Fincher faz deste filme uma experiência que transcende as expectativas.

A interplay entre a serenidade e a violência, aliada às nuances psicológicas do protagonista interpretado magistralmente por Michael Fassbender, eleva “The Killer” a um patamar de destaque no cenário cinematográfico. Seja pela trama intrigante, pelos elementos do cotidiano habilmente integrados ou pela trilha sonora envolvente, este filme não apenas entretém, mas deixa uma marca duradoura na mente do espectador

FAQs

Qual é a Data de Lançamento de “The Killer“?

The Killer” foi lançado em 10 de novembro.

Quem são os Principais Atores no Filme?

O filme conta com a impressionante atuação de Michael Fassbender como protagonista, apoiado por um elenco talentoso, incluindo Charles Parnell, Kelly O’Malley, e Tilda Swinton.

Como David Fincher Abordou o Gênero Neo-Noir?

David Fincher abordou o gênero neo-noir de maneira envolvente, combinando uma tonalidade predominantemente tranquila com momentos de ação poderosa, criando uma experiência única para os espectadores.

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Lucas Diniz
Meu nome é Lucas Diniz e sou apaixonado por cinema. Assisto filmes analisando diversos aspectos, como narrativa, atuação, direção, roteiro, trilha sonora e efeitos visuais. Compartilho resenhas descontraídas e divertidas, adicionando bom humor e sarcasmo. Exploro lançamentos e clássicos, prontos para rir, chorar e me apaixonar pelo mundo do cinema!
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