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O Fim de Onde Começamos: Uma Jornada Cinematográfica Através de um Apocalipse Britânico

Londres está submersa, não apenas nas águas da chuva, mas em um cenário apocalíptico que desafia a resiliência de uma jovem anônima, interpretada por Jodie Comer, que dá à luz no epicentro das enchentes bíblicas. Em “O Fim de Onde Começamos“, somos guiados por uma odisseia emocional, onde a maternidade colide com a sobrevivência em um mundo que se desfaz.

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A trama se desenrola em um drama pós-apocalíptico, oferecendo uma visão intensa e envolvente do colapso da sociedade em tempo real. Comer personifica a jovem mãe, cujo bebê chega em meio à crise ambiental que desencadeia o caos ao seu redor.

Em contraste com outros filmes do gênero, esta narrativa não se entrega a um abismo de caos incognoscível, mas antecipa a normalização sombria do desastre e da perda na sociedade.

Diferentemente de apocalipses anteriores, este é distintamente britânico, destacando a vulnerabilidade da população desarmada. A diretora estreante Mahalia Belo e a roteirista Alice Birch capturam a essência do desastre climático iminente, focando nas cidades britânicas de baixa altitude que enfrentam inundações vindas dos rios próximos.

Da Maternidade à Luta pela Sobrevivência

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Comer, brilhantemente, retrata uma jovem grávida em Londres, uma personagem inteligente e resistente, acompanhada por Joel Fry, seu parceiro solidário. O filme começa com uma reviravolta irônica quando sua bolsa estoura em meio à chuva intensa que rapidamente se transforma em catástrofe. A tranquilidade dela ao dar à luz em um hospital caótico reflete a magnitude da reviravolta que é a primeira maternidade.

O novo pai, interpretado por Fry, adiciona charme e descontração à narrativa, sugerindo nomes cômicos como Noah e Bob para o bebê nascido em um mundo inundado. No entanto, eles optam por “Zeb,” marcando um estranho vazio conceptual que permeia o filme.

Ao procurar abrigo, o casal enfrenta perigosas incursões em territórios sem lei, onde a sobrevivência torna-se uma batalha solitária para Comer e seu bebê.

O Fim de Onde Começamos” se revela como um road movie e filme de missão, com performances de apoio notáveis de Katherine Waterston, Benedict Cumberbatch, e Gina McKee. O filme mantém um QI elevado, destacando a autenticidade da vulnerabilidade e idealismo de Comer. Seus momentos de crueldade genuína acrescentam complexidade à sua personagem, desafiando as expectativas tradicionais de um protagonista pós-apocalíptico.

O lançamento no Reino Unido está marcado para 19 de janeiro, enquanto a data de lançamento no Brasil está aguardando confirmação, deixando os espectadores ansiosos por essa experiência cinematográfica única.

Conclusão: Um Retrato Profundo do Desastre e da Determinação

Em um cenário apocalíptico britânico, “O Fim de Onde Começamos” transcende as convenções do gênero, oferecendo uma visão realista e angustiante da sociedade em colapso. A jornada da jovem mãe, interpretada por Jodie Comer, não apenas ilustra a luta pela sobrevivência, mas também lança luz sobre a resiliência humana diante da adversidade. Este filme promete ser uma experiência intensa, mergulhando nas complexidades da maternidade em meio à anarquia.

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Lucas Diniz
Meu nome é Lucas Diniz e sou apaixonado por cinema. Assisto filmes analisando diversos aspectos, como narrativa, atuação, direção, roteiro, trilha sonora e efeitos visuais. Compartilho resenhas descontraídas e divertidas, adicionando bom humor e sarcasmo. Exploro lançamentos e clássicos, prontos para rir, chorar e me apaixonar pelo mundo do cinema!
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