Você se encontra na pacífica Noruega, onde aparentemente nada de ruim acontece. No filme Há Algo no Celeiro Um pai americano, Bill (interpretado por Martin Starr), decide levar sua família para a tranquila vida rural norueguesa após herdar uma fazenda.
No entanto, o que era para ser a transformação do celeiro em um aconchegante aluguel do Airbnb se torna um conto peculiar de terror quando eles descobrem a presença de um nisse mal-humorado, um elfo do tamanho de uma criança de sete anos, com um chapéu pontudo e uma longa barba desgrenhada.
O filme, intitulado “Há Algo no Celeiro” (There’s Something in the Barn), mergulha no gênero de terror de maneira única, apresentando gnomos de jardim assassinos em uma trama que oscila entre o bobo e o assustador. No entanto, a obra dirigida por Townes Bunner não se encaixa completamente nas expectativas, oferecendo um equilíbrio instável entre o humor e o suspense.
Uma Aventura Norueguesa com Gnomos Assassinos no filme Há algo no Celeiro
Nos primeiros minutos, a atmosfera parece a de um filme infantil, mas logo percebemos que há mais do que encontra o olho. A família de Bill enfrenta desafios culturais e climáticos ao se adaptar à sua nova vida na Noruega.
A filha adolescente Nora, interpretada por Zoe Winther-Hansen, expressa seu descontentamento com o novo ambiente de maneira direta e humorística, adicionando uma pitada de realismo à narrativa.
A reviravolta acontece quando Lucas, o filho de Bill, estabelece uma conexão surpreendente com o elfo do celeiro. O filme assume nuances de “Gremlins”, à medida que a família aprende as regras para coexistir pacificamente com sua estranha companhia: evitar luzes fortes e ruídos altos. O enredo se torna um jogo tenso de equilíbrio quando a família organiza uma festa de boas-vindas, resultando em momentos de comédia afiada que exploram estereótipos e preconceitos culturais.
Assista ao trailer original
Entre o Terror e a Comédia
“Há Algo no Celeiro” não se esquiva de tocar em temas delicados, como a disfuncionalidade familiar e os conflitos culturais. O filme, distribuído pela Vertigo Releasing, é apresentado como uma mistura entre Gremlins e National Lampoon’s Christmas Vacation, indicando uma abordagem que promete tanto risadas quanto sustos. No entanto, a execução deixa a desejar, deixando a audiência em um limbo entre o terror bobo e a comédia despretensiosa.
O diretor e ator principal, Martin Starr, oferecem performances sólidas, mas a trama carece de um toque coeso. Embora haja momentos sangrentos e piadas sobre a vida na Noruega, o filme não atinge plenamente seu potencial humorístico e assustador.
Em comparação com clássicos como “Sozinho em Casa”, a disfuncionalidade familiar é abordada de maneira mais saudável, mas o desfecho deixa a história com um final um tanto nebuloso, perdendo a oportunidade de amarrar os elementos de maneira mais impactante.
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Entre Risos e Mistério
“Há Algo no Celeiro” oferece uma experiência cinematográfica única, mesclando elementos de terror e comédia de uma forma que desafia as expectativas. Embora o filme não alcance plenamente sua promessa de ser uma mistura perfeita entre Gremlins e National Lampoon’s Christmas Vacation, ele proporciona momentos de diversão e tensão.
A abordagem irreverente às tradições norueguesas e o confronto entre o cotidiano americano e a vida rural oferecem um panorama interessante, mesmo que a execução deixe a desejar.
O aguardado filme “Há algo no celeiro”, distribuído pela Vertigo Releasing, promete uma experiência cinematográfica épica, combinando genialidade do diretor, atuação incrível e uma trama que lembra a mistura entre Gremlins e National Lampoon’s Christmas Vacation. Com 96 minutos de duração, a produção chega aos cinemas dos EUA em 10 de novembro e estará disponível no Reino Unido e para download digital em 1º de dezembro. Prepare-se para uma montanha-russa de emoções e risadas sem limites!
