Ao entrar no universo de “Transformers: O Despertar das Feras”, uma sensação imediatamente tomou conta de mim: a simplicidade desse filme é a sua verdadeira força. Diferentemente das tentativas grandiosas dos filmes anteriores, esse novo capítulo apresenta um roteiro descomplicado e sem a necessidade de criar momentos épicos forçados.
Posso afirmar, sem dúvidas, que o filme é bom, simplesmente isso. A história flui com facilidade, sem a necessidade de apelar para o espetacular. Os elementos que remetem ao primeiro filme da série são, indubitavelmente, cativantes. Frases que nos remetem ao passado, situações menos elaboradas e uma interação entre personagens bem construída evocam lembranças dos primórdios da saga.
A inclusão de Mirage, que me fez lembrar de personagens como Sam e Bumblebee, trouxe uma dose extra de humor e carisma à história. O protagonista humano, Noah, desempenha seu papel de maneira competente, enquanto Optimus Prime, apesar de algumas atitudes irritantes, mostra-se como um líder jovem e dinâmico.
Momentos de Emoção e Tristeza em Transformers: O Despertar das Feras é um bom filme
Enquanto Bumblebee continua a exibir sua característica adorável, engraçada e carismática, um acontecimento inesperado agitou a trama: a cena tocante em que Bee enfrenta seu destino frente a Scourge. A intensidade emocional é inegável, e esse evento acrescenta uma profundidade interessante ao enredo. Airazor e Primal, personagens mais novos, destacam-se por suas características únicas. No entanto, Cheetor e Rhinox acabam relegados a segundo plano, deixando-me curioso por mais detalhes sobre os Maximals.
A introdução de Unicron não passa despercebida e promete trazer um vilão épico para os próximos capítulos. Embora a caracterização de Wheeljack não tenha impressionado tanto, e Arcee pareça estar ali sem um propósito bem definido, a presença de Ellana na trama parece ser mais uma ferramenta para mover a história adiante.
As cenas de ação continuam sendo um dos pontos fortes da franquia, e “O Despertar das Feras” não desaponta nesse quesito. A fluidez das sequências de ação segue o mesmo padrão de “Bumblebee”, proporcionando momentos emocionantes e visuais impressionantes. Entretanto, um excesso de explanações no segundo ato, sobre a identidade de Unicron e a chave Transwarp, acabou diminuindo o ritmo do filme.
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Nada de maluquice, o filme tá na pegada certa, me surpreendeu real, clique no botão abaixo para ler a resenha completa.
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5 motivos que me fizeram gostar do filme Transformers: O Despertar das Feras é um bom filme
1 – Simplicidade Refrescante: Uma das principais razões para meu apreço pelo filme foi sua abordagem mais simplificada em comparação com outros filmes da franquia. O roteiro não tentou forçar momentos grandiosos, optando por uma narrativa mais contida e focada. Essa simplicidade permitiu que eu me conectasse melhor com os personagens e suas jornadas.
2 – Nostalgia Bem Utilizada: O filme soube equilibrar a nostalgia de maneira eficaz. A inclusão de frases e situações que remetem aos primeiros filmes da série trouxe um senso de familiaridade e evocou lembranças dos momentos iniciais da franquia. Esses toques nostálgicos foram inseridos de forma orgânica na trama, adicionando uma camada extra de apreciação.
3 – Caracterização dos Personagens: A relação entre os personagens foi bem construída, com destaque para a dinâmica entre Mirage, Noah e Bumblebee. Mirage trouxe humor e carisma, enquanto Noah se mostrou um protagonista humano competente e envolvente. Além disso, a apresentação de Optimus Prime como um líder jovem e dinâmico acrescentou nuances interessantes à história.
4 – Emoções Genuínas: O filme conseguiu transmitir emoções genuínas, especialmente na cena em que Bumblebee enfrenta Scourge. A tristeza e o impacto emocional dessa cena foram sentidos profundamente, acrescentando uma dimensão de autenticidade ao enredo.
5 – Promessa de Futuro e Expansão do Universo: A introdução de personagens como Unicron e a promessa de um vilão épico no futuro deixaram-me entusiasmado com as possibilidades da franquia. A presença de Airazor e Primal, juntamente com os Maximals, criou uma expectativa por desenvolvimentos futuros. Essas adições deram ao filme uma sensação de expansão e crescimento.
Veredito: Um Brilho de Estrelas
Com uma avaliação perfeita, “O Despertar das Feras” se destaca como o melhor filme da série até agora. Minha nota é 10/10, e essa avaliação não é concedida levianamente. A jornada foi repleta de momentos que cativam e emocionam, trazendo à tona sentimentos nostálgicos e uma satisfação genuína.
Minha única ressalva é a falta de qualidade no CGI durante o encontro entre Primal e Optimus Prime, além da ausência de cenas entre Scourge e Optimus, que poderiam adicionar mais profundidade à trama.
Em última análise, faço um pedido e expresso uma esperança: que a franquia continue a evoluir de maneira positiva, que os Predacons tenham seu espaço e que a delicada balança entre humanos e robôs seja mantida, evitando uma imersão excessiva no aspecto humano.
O futuro da saga parece promissor, e “Transformers: O Despertar das Feras” é uma promessa cumprida de renovação e empolgação.