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Resenha | Atlas – O novo filme de ficção científica da Netflix com Jennifer Lopez

O que esperar de um filme de ficção científica estrelado por Jennifer Lopez e Simu Liu? “Atlas” promete ação, tecnologia futurista e grandes performances, mas será que entrega tudo isso? Vamos descobrir!

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O filme começa três décadas após um devastador ataque conduzido pela IA desonesta Harlan, interpretada por Simu Liu. A protagonista, Atlas, vivida por Jennifer Lopez, se junta a uma equipe para localizar e derrotar essa ameaça.

Ao ouvir que Jennifer Lopez e Simu Liu estão em um filme de ficção científica, a empolgação é inevitável. Mas será que o diretor Brad Peyton conseguiu transformar essa premissa interessante em um sucesso?

Conhecido por seu trabalho em “Rampage”, Brad Peyton traz algumas de suas marcas registradas para “Atlas”: visuais impressionantes e uma narrativa repleta de ação. Mas, infelizmente, o filme tropeça em alguns aspectos cruciais.

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Lopez está totalmente comprometida com seu papel. Ela entrega uma performance convincente, mesmo nas cenas mais absurdas. Sua dedicação é palpável e ela realmente tenta vender cada momento.

Liu faz o melhor com o material que tem. Seu personagem, Harlan, é ameaçador, mas limitado por uma caracterização superficial.

“Atlas” ostenta muitos carros voadores e tecnologia brilhante, o que é esperado em um filme de ficção científica. No entanto, essas imagens são uma mistura de referências a clássicos do gênero.

O filme faz várias homenagens (ou plágios, dependendo de como você vê) a outros clássicos da ficção científica. A sequência de ataque a Casca lembra muito a ação inicial de “Matrix”, enquanto uma voz de computador que pergunta “Você deseja continuar?” evoca “Tropas Estelares”.

Atlas deve superar seu passado doloroso para se unir a uma IA e salvar o dia. Essa narrativa lembra “Eu, Robô” de 2004, mas infelizmente, a execução deixa a desejar.

Uma parte significativa do filme é dedicada à adaptação de Atlas ao seu traje mecânico e ao seu companheiro de IA, Smith. Isso cria momentos identificáveis e engraçados de frustração tecnológica.

A insistência em se inscrever em serviços não desejados e a mineração de dados intrusiva são temas que muitos reconhecerão. Isso cria um humor ácido e uma crítica social relevante.

A premissa interessante do filme acaba confinando Lopez em uma caixa por muito tempo, enquanto Liu passa grande parte do filme apenas espreitando ameaçadoramente.

Embora haja momentos divertidos com o desenvolvimento do sarcasmo de Smith e a interação de Atlas com a ação, esses momentos não conseguem compensar uma narrativa conservadora e previsível.

Temas Religiosos e Patrióticos

Para um filme sobre robôs, “Atlas” é surpreendentemente pesado em temas de Deus e do país, o que pode afastar alguns espectadores. A exposição no filme parece confusa e apressada, e os efeitos visuais não conseguem acompanhar a ambição do roteiro.

Comparação com Videogames

Com trajes mecânicos e cenas de tiro em primeira pessoa, o filme às vezes parece mais um videogame do que uma narrativa coesa.

“Atlas” tenta ser uma metáfora para superar o trauma, mas acaba sendo literal demais. Isso enfraquece a mensagem que o filme tenta transmitir. Jennifer Lopez dá tudo de si, mas nem seu carisma consegue salvar “Atlas” dos elementos reciclados da história e da exposição cansada. Talvez as máquinas pudessem fazer um trabalho melhor.

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FAQs

1. Vale a pena assistir “Atlas”? “Atlas” tem alguns momentos interessantes e uma performance dedicada de Jennifer Lopez, mas pode decepcionar fãs de ficção científica pela sua previsibilidade.

2. Como são os efeitos visuais de “Atlas”? Embora haja algumas imagens legais, os efeitos visuais parecem apressados e não correspondem à ambição do filme.

3. “Atlas” é comparável a outros filmes de ficção científica? Sim, o filme faz várias referências a clássicos como “Matrix” e “Eu, Robô”, o que pode parecer mais plágio do que homenagem.

4. Jennifer Lopez se destaca em seu papel? Sim, Lopez está comprometida e consegue vender até as cenas mais ridículas, mas isso não é suficiente para salvar o filme.

5. O que poderia melhorar em “Atlas”? Um roteiro mais original e uma narrativa menos previsível poderiam ter feito de “Atlas” um filme melhor.

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Lucas Diniz
Meu nome é Lucas Diniz e sou apaixonado por cinema. Assisto filmes analisando diversos aspectos, como narrativa, atuação, direção, roteiro, trilha sonora e efeitos visuais. Compartilho resenhas descontraídas e divertidas, adicionando bom humor e sarcasmo. Exploro lançamentos e clássicos, prontos para rir, chorar e me apaixonar pelo mundo do cinema!
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